segunda-feira, 12 de abril de 2010

sufocos do alento

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É interminável e sufocante este conjunto de anseios trepidantes e limites rigorosos impostos à minha consciência apagada. Tudo o que te envolve é inquietante e inseguro, porém, a pobreza da tua ausência provoca a imensa serenidade que se criou pelos costumes. Por mais que segure firmemente a tua essência, a fria distância e a sua integridade abrasam qualquer esforço e limpam o sangue derramado, travando batalhas e apagando as memórias. Detém-se o latejar dos corações e o me respirar prende-se à pressão do que não foi mencionado ou materializado. Tudo se impregna no tempo que, entretanto, pára por breves instantes infinitos. Não há nada aqui se as nossas almas não se fundirem e os nossos braços não se entrelaçarem. Não há vida se as reminiscências não se tornarem num universo. Mas a magnitude prevalece, oprimida pelas divergências dos olhares, imobilizada fixamente pelo teu alento, até que, silenciosamente e ao ritmo dos nossos passos, renasça ardentemente na palidez da tranquilidade. À sombra dos feitios, sobre a luz da sintonia.



'' I know that you can love me. When there's no one left to blame ''

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